Saiba como acabou a caravana que saiu do sertão de PE para velar Campos

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ANDRÉ UZÊDA, EM OURICURI (PE) E NO RECIFE

O ônibus da caravana que percorreu quase 700 km de Ouricuri (PE) ao Recife no sábado (16) fez quatro paradas até a chegada final.

Algumas mais demoradas, como nas cidades de Salgueiro e Serra Talhada (onde foi servida o jantar por volta das 20h30).

Em Arco Verde e Pombos, os intervalos foram mais curtos, para que os passageiros pudessem ir ao banheiro, tomar um café e fumar.

“Esse é meu único vício na vida. A cada 100 km preciso acender um para me acalmar”, diz o motorista Asternômico Gomes.

Por conta das paradas, da quebra do freio motor na estrada e do atraso na saída da caravana, o horário de chegada foi postergado em duas horas.

A estimativa era que o ônibus chegasse à capital pernambucana à 1h da madrugada, o que só veio a acontecer duas horas depois.

A chegada ao Recife aconteceu debaixo de chuva fina. Por meio de um celular conectado à internet, um dos passageiros informou que o corpo do ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE) já se encontrava em solo pernambucano, levado por um avião da FAB.

O relógio marcava 3h27 quando o ônibus parou na casa de apoio de Ouricuri, no bairro de Santo Amaro, no Recife. A casa fica no mesmo bairro onde, horas depois, no domingo (17), o corpo de Campos foi sepultado.

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