Vai agitar a bandeira na Copa? Conheça oito curiosidades antes de tremulá-la
A rua 25 de Março, no centro de São Paulo, assim como diferentes centros comerciais populares pelo país, estão lotados. É gente comprando de tudo em verde e amarelo: camisa, brinco, boné e, claro, bandeira do Brasil.
Por isso, o blog separou algumas curiosidades sobre a Bandeira Nacional, para aqueles que pretendem tremulá-la durante os jogos do Brasil na Copa.
1) Pra começar: você sabe o que representa aquela estrelinha isolada no alto da bandeira, acima do “Ordem e Progresso”? Distrito Federal? Rio de Janeiro? São Paulo? Nada disso. A estrela representa o Pará, o maior território do país acima da Linha do Equador em 1889, quando essa bandeira foi criada.
2) E essa, você sabia? As constelações na bandeira correspondem ao “aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889”.
3) Há uma série de regras a serem seguidas para a fabricação de bandeiras oficiais. Tudo consta em lei, inclusive os cálculos para que as medições sejam seguidas corretamente, como, por exemplo, as distâncias exatas entre o losango amarelo e o quadro externo e entre o losango e o círculo azul.
4) As letras de “Ordem e Progresso” são sempre escritas em cor verde.
5) A substituição da bandeira na Praça dos Três Poderes, em Brasília, é feita com solenidades sempre no primeiro domingo de cada mês. O evento, que atrai turistas, é conhecido como a “Troca da Bandeira”.
6) E há uma regra aos militares e policiais responsáveis por essa bandeira na Praça dos Três Poderes: a nova bandeira deve atingir o topo do mastro antes que o exemplar substituído comece a ser arriado.
7) Essa bandeira na Praça dos Três Poderes fica em um mastro de 100 metros de altura (projetado por Sérgio Bernardes e inaugurado em novembro de 1972). A bandeira mede 286 metros quadrados e é fabricada sempre com nylon de paraquedas. À noite, como diz a lei, está sempre iluminada.
8) No último dia de mandato, em 2010, Lula revogou a regra que obrigava o hasteamento da bandeira nas sedes do governo sempre que o presidente estivesse presente. Até então, jornalistas e turistas avistavam a bandeira hasteada e sabiam que o presidente estava ali, no Planalto ou no Alvorada (residência oficial). Quando os militares abaixavam a bandeira, sinal que o presidente havia deixado o local. Lula cansou de quebrar essa regra para escapar da imprensa, até deixar essa “canetada” de presente para Dilma.